Jogo em Leça da Palmeira esteve interrompido entre 10 a 15 minutosNum jogo entre jovens de doze e treze anos, entre dois clubes da mesma União de Freguesias Matosinhos e Leça da Palmeira (A. Académica de Leça Vs Matosinhos Futsal C.), os pais provaram mais uma vez que não sabem dar o exemplo aos seus filhos, comportando-se de uma forma selvagem e sem sentido do que é viver em comunidade e respeito pelo próximo e muito menos pelos seus filhos.
Tudo teve início num comentário inqualificável de um pai sobre um atleta adversário, em que diminui a capacidade do atleta, por azar o familiar desse atleta estava presente e foi um pequeno passo para a confusão se instalar ao ponto do árbitro parar o jogo, já que as atenções dos atletas viraram-se para a confusão nas bancadas.
A equipa da casa chegou a recolher aos balneários após autorização do árbitro do encontro, e não fosse a atitude do presidente matosinhense Manuel dos Santos em colocar-se no meio da confusão para acalmar os ânimos e de conseguir separar as duas massas associativas, as coisas poderiam ter tomado outras repercussões.
Passado uns minutos que não sabem precisar (entre 10 e 15 minutos), e após os ânimos terem serenado, o jogo recomeçou depois da insistência dos dirigentes dos dois clubes já que o que se tinha passado foi nas bancadas entre adeptos e não entre atletas e dirigentes na quadra de jogo.
Face à estética do Pavilhão Municipal de Leça da Palmeira, onde as bancadas estão num patamar superior de quase quatro metros e do acesso ao recinto de jogo só ser possível por barreiras (Torniquetes e Portas), o policiamento não chegou a ser requisitado apesar do árbitro ter solicitado, mas após ter ouvido o presidente do clube leceiro Fernando Santos e o presidente matosinhense Manuel dos Santos, retirou essa intenção e o jogo prosseguiu até ao final sem qualquer outro percalço.
Numa altura em que se fala de não haver policiamento em jogos dos distritais em qualquer escalão, estas notícias só comprovam que o adepto português não está preparado para uma medida como a que foi tomada este mês pelo Ministério da Administração Interna.
Jogo não se realizou por clube não querer assumir a responsabilidade da segurança.
Também em Leça da Palmeira não se realizou um jogo de infantis entre o GDC Cohaemato e AM Lomba.
E não se realizou porque o policiamento que foi requisitado, mas tal como está previsto e segundo o cumprimento da lei, a PSP informou que não comparecia.
Apesar do clube leceiro apresentar os delegados de apoio, avisou a árbitra que os mesmos delegados não reagiriam nem a podiam proteger caso houvesse algum problema disciplinar ou de insegurança durante o jogo.
Face a esta informação a árbitra do encontro depois de se aconselhar com o Conselho de Arbitragem da AF Porto, optou pela não realização do jogo.