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Artigo de opinião de Artur Moreira
Em tempos neste portal, avançamos que a Federação ajudava as Associações caso as mesmas entendessem, fazer formações de treinadores gratuitas, e sinceramente achava que as mesmas fossem feitas antes do prazo do término da caducidade dos Títulos Profissionais de Treinadores de Desporto.

Assim não aconteceu, não me cabe a mim saber quais as razões de não terem sido feitas antes, mas mais vale tarde do que nunca e elas apareceram e há que enaltecer a iniciativa.
Primeiro estas formações de última hora seriam apenas para os treinadores que de uma maneira ou outra não obtiveram créditos, no entanto, face à contestação de treinadores que concluíram as suas certificações, onde se sentiram discriminados perante esta medida inicial, a AF Porto abriu estas quatro sessões de formação a todos os treinadores que estejam a treinar equipas que participam nos campeonatos Distritais da AF Porto.
Foi dado um primeiro passo para que as Associações Distritais de Futebol, passem para a suas competências, as formações contínuas de treinadores de futsal e assim dariam uma oportunidade aos treinadores que já pagam para treinar, não terem de suportar um custo “pornográfico” que algumas formações exigem.
Não querendo desde já, que estas formações fossem totalmente suportadas pelas as Associações, mas podiam ser gratutitas para os treinadores, fazendo as mesmas tendencialmente gratuitas, com parte dos custos da formação contínua dos treinadores serem cobrados aos clubes, e como?
Um clube quando inscreve um treinador, o custo dessa inscrição estava no início desta época em 33,50€, divididos em: (Cartão: 16,70€ + Seguro: 16,80€), e a estes dois custos poderia ser acrescentado um custo de formação de 16,50€ e assim a emissão da licença de treinador teria um custo total de 50,00€.
Esta formação abrangeria por época e por treinador duas unidades de crédito totalizando dez horas anuais de formação e a AF Porto só teria de fazer as ações de formação necessárias, equivalente ao número de treinadores inscritos nas equipas da AF Porto.
E não era necessário fazer muitas sessões durante o ano, penso que perante o número de treinadores que os clubes comportam, fariam entre cinco a seis acções de formação de dez horas cada para abranger todos os treinadores.
Assim ao fim de cinco épocas o treinador conseguiria a totalidade das unidades de crédito necessárias para revalidação do seu título de treinador, sem qualquer custo.
Os clubes ao pagarem parte desta formação, convenhamos que não é um valor por aí além (daria 1,65€ por hora de formação), contribuíam assim para a evolução do seu próprio treinador e todos ficariam a ganhar.
Quem perdia seriam aqueles que fizeram das formações de futsal um modo de vida e um negócio pago por treinadores que não são profissionais e que muitos deles (a sua maioria) paga para treinar.

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